segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Leques: alívio e elegância para os dias de calor



Com as temperaturas aumentando a cada dia, não saio nas ruas sem meu leque. Além de ser um acessório belíssimo e cheio de charme, ele é extremamente útil para aliviar-nos nos dias mais quentes. É difícil hoje vermos moças usando leques, sendo esses considerados hoje "objetos das vovós". Infelizmente, ao invés de usar o leque para se refrescar, parece que as mulheres preferiram encurtar as roupas e esquecer-se da modéstia...

Mas não era assim. Os leques têm origem asiática e chegaram à Europa através do intercâmbio comercial e cultural realizado na época das Cruzadas. Porém, foi a partir do século XVI, com as Grandes Navegações, que eles conquistaram a nobreza e tornaram-se sinônimo de elegância e indispensáveis para qualquer dama até o início do século XX. Os materiais usados eram os mais diversos: marfim, madrepérola, tartaruga, madeiras perfumadas, plumas, tecidos e papeis pintados com cenas de gênero galantes, mitológicas, campestres ou orientais, muitas vezes retratando momentos históricos.  
 
"Uma dama sem leque é como um nobre sem espada."
Madame de Stäel, ensaísta francesa do século XVIII
 Os leques também tinham outros usos. A Linguagem do Leque era um complicado sistema de posições e gestos que as damas usavam para comunicar-se e para flertar. Foi provavelmente na Corte Francesa do século XVIII  que essa linguagem tomou corpo e foi amplamente difundida. 

Apesar de poucas moças usarem-nos hoje, os leques ainda são considerados adornos extremamente belos e femininos. Eles também podem ser usados como artigos de decoração. A seguir, alguns modelos para inspirar seu uso!
Leque francês feito de rendas
Leques de tecido, de papel e de plumas
Leque francês Verdun
Leque decorativo italiano 
Leque que ganhei da minha avó

  

Leque que uso no dia a dia

Leque espanhol que uso para ocasiões especiais
Detalhe do leque acima

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"l'hippopotame, la girafe..."

Com essa correria, ando sobrecarregada e muito cansada. Parece que a qualquer momento meu cérebro vai "travar" e dizer "Chegaaaa". Devido ao meu cansaço mental extremo, parei para me divertir um pouco. Acabei revendo um dos meus vídeos favoritos no YouTube: o de uma menininha francesa, pequena contadora de histórias.

http://www.youtube.com/watch?v=WFs0gAXsDo8&feature=related

Além de dar vontade de morder essa fofura, é uma delícia escutar seu francês! E a sua desenvoltura ao contar a história, então. Ela usa de dramaticidade e de uma entonação perfeita!

J'adore!

Divirtam-se! 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

1ª Peregrinação Nacional da Tradição a Aparecida (Parte II)

Atenção: Esta postagem é a continuação de outra. Clique aqui para ler 1ª Peregrinação Nacional da Tradição a Aparecida (Parte I)

(...) 
Por volta do meio-dia, recebemos um aviso de D. Lourenço: estávamos chegando ao "restaurante" em que íamos almoçar. Era uma área com grama e barro, por causa da chuva. Trouxemos toalhas e lanches para um pic-nic. Cada um se ajeitou como pôde, uns sentaram-se em uns tijolos que estavam lá jogados, outros ficaram nos carros de apoio, que estavam amparando a procissão e amparando quem precisasse de água ou se sentisse mal.


Hora do almoço


Era tudo muito simples, no meio do mato...mas é nesses momentos, onde não há conforto e comodidade que podem suscitar os vícios, que a caridade cristã surge com toda sua força. Compartilhamos comida, conversas, risadas e o amor a Cristo e a sua Mãe Santíssima.  Quanto aos desconfortos causados pelos 20 Km de caminhada, prefiro não dizer nada. Como dizer algo sobre isso depois do aviso de D. Lourenço, que nos falava para não reclamarmos das bolhas e dores que poderiam surgir e para seguirmos, após o almoço, sem desânimo e com ainda mais vigor? Afinal, aquele não era um simples passeio. Era uma peregrinação de penitência e oração. Além do mais, já havíamos ganhado uma consolação de nossa Mãezinha: não chovia e pudemos prosseguir todo o caminho com tempo bom.

Continuamos, pois o caminho, rezando o Rosário e cantando. Cerca de uma hora depois, fizemos uma última parada antes de chegarmos à igreja de São Benedito em Aparecida. Depois de um pequeno engano quanto ao percurso, adentramos na zona urbana de Aparecida. Mais uma vez, os moradores das humildes casas olhavam-nos com curiosidade e simpatia. Claro, sempre tem um protestante desequilibrado para lançar suas injúrias...Um gritou para que lêssemos a Bíblia e não adorássemos imagens, a acusação mais sem fundamento e mais repetida por eles. Era melhor ignorá-lo e rezar por sua conversão. Não entendi o porquê, mas algumas crianças gritaram "Papai Noel, Papai Noel!" enquanto passávamos. Uai, ninguém estava paramentado ou vestido de vermelho. Vai entender esses pequenos...rsrs.


Chegada a Aparecida
A Basílica ao fundo



O trânsito na cidade estava intenso, com a movimentação de romeiros. Mas, mesmo assim, conseguimos passar por ele e chegarmos à igreja. Ela estava linda e lotada. Muitos fiéis que não participaram da procissão sabiam da missa e estavam lá à espera. Pe. Maret celebrou uma linda missa solene, com D. Lourenço e Pe. Ernesto como diácono e subdiácono, respectivamente. Pe. Alejandro juntou-se ao coro para dirigi-lo, mas também atendeu às confissões de quem ainda não tivera recebido o sacramento. Muitas pessoas entravam na igreja e ficavam curiosas ao ver, talvez pela primeira vez, a missa de sempre. E lá permaneciam, assistindo à missa, fascinadas pela beleza do rito e ouvindo com interesse o sermão do Pe. Daniel.

Me comoveu muito saber de uma senhora que chorou e disse para um dos rapazes que aquela era a missa de sua infância, que era uma graça termos isso em São Paulo. Fiquei triste por saber que, provavelmente, aquela seria a última vez que a senhora veria a missa tridentina. Fiquei triste também por outras pessoas simples, que não tem conhecimento pleno da crise, mas percebem que algo está errado, que coisas "estranhas" acontecem. Porém, como já disse Santa Teresinha, tudo é Graça. Ora, quantas pessoas que ali estavam pela primeira vez puderam fortalecer sua fé, se converter, obter graças temporais e espirituais... Isso foi um grande consolo para meu coração.



Chegada a Igreja de São Benedito em Aparecida


Durante a missa, Pe. Maret ressaltou novamente a importância de rezarmos pelo sacerdócio. Sem ele, não há o Santo Sacrifício no altar, não há a conexão com a eternidade, com o espiritual, através dos sacramentos. Pediu também para rezarmos pelas vocações, pelos padres, pelo Papa. Depois da missa, ele rezou a consagração à Nossa Senhora Aparecida e, logo depois, entoou o hino a São Pio X e o Christus Vincit, seguido pelo coro.


Santa Missa: elevação da Hóstia


Santa Missa: comunhão


Infelizmente, devido ao horário e ao compromisso com a empresa de ônibus, o pessoal do Rio de Janeiro teve de ir embora logo após a missa. Contudo, o grupo de São Paulo que estava de ônibus conseguiu ir à Basílica, apesar da chuva que se iniciava. Ao visitarmos a imagem, fiquei muito emocionada. Estava ao lado do meu querido Fernando e, juntos, rezamos à Nossa Mãezinha, agradecendo e pedindo graças. Rezamos também, junto com o Pe. Alejandro, um mistério do terço, aos pés de Nossa Senhora Aparecida. Depois, demos uma passadinha nas lojinhas. Eu e o Fer compramos uma imagem de Nossa Senhora, sem o manto, para não esconder a beleza da imagem original. Por fim, voltamos ao ônibus, onde o Pe. Maret abençoou os objetos e imagens de devoção comprados. 


Visita à Basílica
Imagem original de Nossa Senhora Aparecida


Terminava a  1ª Peregrinação da Tradição a Aparecida, com uma volta para casa tranquila e feliz. Saí dela com a fé e a esperança fortalecidas, e convencida de quão importante é para a alma a mortificação do corpo junto com a oração.
Que Nossa Senhora Aparecida guarde o Brasil e seus filhinhos na verdadeira Fé, fazendo desta Terra de Santa Cruz!

Viva Nossa Senhora Aparecida! 

Oração à Santíssima Virgem pelo bom andamento dos estudos

A Fuvest está chegando...e junto dela, a ansiedade.
Será que voltarei aos matagais uspianos ano que vem? 
O engraçado é ter de prestar vestibular com meu irmão...vamos fazer em salas vizinhas. Acho que vai ser bom pra aliviar a tensão pré-prova.

Não gostaria ter de ficar mais um semestre no cursinho. Cada baixaria a que os professores recorrem...Completamente desnecessárias. Isso sem falar no nivelamento professor-aluno que essas instituições promovem. Muito triste o desrespeito que os próprios professores permitem ser tratados.  Na faculdade não é um mar de rosas, sei disso. Mas pelo menos eu estudo o que gosto e posso usar no futuro...

Ai Mãezinha!

Deixo aqui uma oração, retirada do Adoremus - Manual de orações e exercícios piedosos (pg. 15) para os estudantes que também estão inseguros com seu rendimento neste final de ano, para pedirem à Nossa Senhora seu auxílio (agradeço à Marina por ter enviado essa valiosa oração):

Oração à Virgem Imaculada antes do estudo


  Debaixo do vosso patrocínio, ó Mãe diletíssima, e invocando o mistério da vossa Imaculada Conceição, quero prosseguir os meus estudos e trabalhos literários; e protesto fazê-lo principalmente a fim de servir melhor para propagar a honra divina e o vosso culto.


Rogo-Vos, pois Mãe Amantíssima, Sede da Sabedoria, que favoreçais benigna os meus trabalhos; e eu, de boa vontade, piedosamente Vos prometo o que é justo: todo o bem que me provier dos meus estudos, hei de atribui-lo inteiramente à vossa intercessão diante de Deus. Amém
(300 dias de indulgencia)



Rezem por mim!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

1ª Peregrinação Nacional da Tradição a Aparecida (Parte I)

Ainda estava escuro e fazia frio, o que seria perfeitamente tentador a nos fazer voltar para a cama se não fosse a Bela Senhora por quem íamos fazer tudo aquilo. Após um café da manhã reforçado e de nos vestirmos adequadamente (nada de sapatinhos fofos ou tecidos delicados...era dia de tênis e saia jeans mesmo! rs), fomos para o priorado, em São Paulo. Encontramos com pessoas de diversas cidades de São Paulo e até gente do Mato Grosso. Saímos por volta das 5 horas da manhã. Não demorou muito para que, logo depois da bênção do padre, todos caíssem no sono e assim ficarem até chegarmos em Pindamonhangaba, na igreja de S. Benedito. Quando descemos do ônibus, já estava claro, mas muito nublado e chuvoso. Entramos na igreja e nos encontramos com o grupo que havia saído do RJ. Não eram apenas cariocas que vieram, mas também pessoas de MG e do ES. 



A igrejinha era bonita por fora, mas por dentro...lamentável. O sacrário, encrustado dentro de uma coluna escura, é um dos mais feios que já vi. Dava até vontade de tirar Nosso Senhor dali... Mas enfim, lotamos a igreja, aguardando o padre dar a bênção para iniciarmos a peregrinação. Pe. Ernesto ressaltou a importância de fazer aquela peregrinação e seus sacrifícios oferecendo-os pelo aumento e santificação dos sacerdotes. Depois, abençoou-nos e seguimos para a rua, cantando. Começava a 1ª Peregrinação da Tradição à Aparecida!


Igreja de São Benedito, Pindamonhangaba.


Saída da igreja e início da Peregrinação.


Nossa Mãezinha havia nos dado um presente. Quando saímos da igreja, a chuva já tinha cessado e pudemos prosseguir com um clima agradável, apesar das espessas nuvens no céu. Pe. Daniel Maret iniciou o rosário e a meditação de seus mistérios. As Ave-Marias foram cantadas, assim como o Gloria Patri. No começo e no final da fila de procissão havia padres para a Confissão. Quantas graças obtivemos nesses 20 km!

 As reações das pessoas que nos viram foram as mais diversas. Enquanto cães latiam, meio assustados ao presenciarem um grupo tão grande (cerca de 120 pessoas) e sonoro, moradores saiam de suas casas para assistirem à procissão, assim como as crianças, curiosas. Na estrada, motoristas buzinavam e acenavam, saudando a procissão. Homens a cavalo, ao verem a imagem da Virgem Aparecida no andor, os estandartes, padres de batina e aquelas pessoas rezando e cantando, tiravam o chapéu , dando boas-vindas aos romeiros. Até mesmo o maquinista de um trem de carga buzinou e acenou para nós! Que coisa boa!


Jovens do MJCB com seus estandartes.


Crianças, jovens e suas famílias unidos em oração.


A procissão passa pela rodovia, amparada pelos carros de apoio.


Apesar do modernismo e do sincretismo religioso terem distorcido a devoção à Mãe Aparecida, é inegável a comoção e a influência que a mesma exerce na grande maioria dos brasileiros. É triste pensar que tal devoção tem se dado, ultimamente, apenas através do campo emocional e não acompanhada da razão, equilíbrio característico de uma verdadeira e salutar devoção. Contudo, essa enraizada devoção mariana, encontrada até nos católicos afastados da Igreja, nos dá esperança. Só Nossa Senhora Aparecida, nesse momento tão difícil para o Brasil, pode fazer desta a Terra de Santa Cruz.
Por volta do meio-dia, recebemos um aviso de D. Lourenço...



[CONTINUA(...)]

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Começar de novo... Ad Majorem Dei Gloriam

Não é fácil seguir uma estrada por horas e, de repente, perceber que errou o caminho e deverá voltar para trás e recomeçá-lo. Pois é, eu sei o quanto é difícil passar por isso. Estou a uma semana de recomeçar meu caminho, seguindo um novo. Peço aos que puderem que me lembrem em suas orações para que, dessa vez, se Deus quiser, eu siga em frente e não tenha que parar de novo pra dar meia volta! Peço também desculpas, por não estar com tempo para atualizar o blog o quanto eu gostaria. Com essa Fuvest chegando, não dá tempo pra mais nada mesmo...

Até o final da semana, publicarei um texto de como foi a Peregrinação da Tradição à Aparecida, ocorrida no dia 13 de novembro. Aguardem!

 Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, Rainha dos nossos lares e Mãe do povo brasileiro, rogai por nós!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

4 modelitos fofos!

Com o verão chegando, é comum avistar pessoas muito mal vestidas pelas ruas, ainda mais com a moda vigente dos mini shorts e micro vestidos. É uma pena, pois há roupas muito confortáveis e bonitas de se usar no verão, sem esquecer a modéstia. Para a maioria, atualmente, alguns centímetros a mais de tecido são insuportáveis em dias de calor! Isso é simplesmente falta de costume. A diferença não é tanta, sabemos disso.

 Confesso que estranhei um pouco no começo, quando ainda não sabia direito como me vestir. Mas o segredo está em comprar roupas com os materiais certos. As que são feitas com tecidos sintéticos, por exemplo, aumentam a transpiração e a sensação de calor. Por isso, é bom dar preferência a tecidos mais confortáveis, como o algodão. 

Afinal, se esses centímetros a mais de tecido fossem realmente insuportáveis nos dias de calor, como explicar as vestes superprotegidas dos povos nômades do deserto do Saara, por exemplo? Todos sabem que eles usam aquelas roupas exatamente por causa do calor, para protegê-los do sol forte. Nunca vi foto de alguém sem camisa ou de mini shorts por lá...

A seguir, ideias de alguns modelos leves para usar em dias ensolarados:


As clores claras são ideais para os dias de sol, pois refletem mais os raios solares do que as escuras.


Apesar de não ser o ideal, blusas de manga curta, que cubram os ombros, são permitidas.


Essa é a solução perfeita para voltar a usar aquele vestido de alcinha que cobria os joelhos, mas deixava a mostra os ombros e o colo: uma camisa leve por cima. Na foto, seria melhor se ela usasse com a camisa um pouco mais fechada, deixando um decote menor (o aconselhável é deixar cerca de 5 cm abaixo da base do pescoço).


Um casaquinho meia estação, para usar enquanto o dia ainda está frio. Pra quem vive em uma cidade como São Paulo, em que no mesmo dia, temos as 4 estações, esse conjunto é perfeito. 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ai que chita bonita!

O famoso tecido feito de algodão, com estampas floridas e cores bem vivas, recebeu esse nome devido ao chintz, tecido estampado fabricado na Índia e muito apreciado pelos europeus entre séculos XVII e XIX. No Brasil, a chita começou a ser fabricada durante o século XIX e tornou-se parte da cultura popular brasileira.
  
Apesar das cores intensas e vibrantes, quando usada com equilíbrio, a chita pode dar muita graça ao vestuário e à decoração. Além disso, seu preço é bem em conta. Veja como ela dá um ar alegre e colorido, algo bem brasileiro!

cortina

almofadas
rosinhas
porta-bijuteria
poltrona
caixinha e bloquinho
bolsa  
saia longa

domingo, 7 de novembro de 2010

Compositores (Parte I) - Arcangelo Corelli (1653-1713)

Resolvi falar hoje sobre um dos compositores que mais gosto do período barroco: Arcangelo Corelli.




Nascido em uma família de aristocratas, em 1653, em Fusignano (Itália), Arcangelo Corelli iniciou seus estudos sistemáticos de violino e composição aos 13 anos. Em 1666, foi estudar em Bolonha, importante centro de música instrumental, e, após quatro anos de estudos, foi admitido na Academia Filarmônica de Bolonha. Por volta de 1675, chega à Roma. Lá, presta serviços musicais à nobreza italiana, da qual destacam-se o Cardeal Ottoboni e a Rainha Cristina da Suécia.

Corelli influenciou significativamente as obras de outros compositores, tais como Vivaldi, Bach e Haendel, porém, em relação à época em que viveu, seu trabalho foi pouco extenso. Corelli não compôs nada para a voz, sua obra é inteiramente instrumental e dedicada aos instrumentos de arco. Em sua obra, o violino deixou de ser mero acompanhador para ganhar especial destaque.

Apesar dos compositores influenciados por ele terem escrito obras mais refinadas do que as suas, as de Corelli têm sido injustamente esquecidas se comparadas com as deles. Sua obra explora todo o potencial sonoro do violino como instrumento solista, em suaves movimentos lentos, e apresenta admirável contraponto. Ela resume-se em  seis coletâneas de música instrumental; as quatro primeiras delas dedica-se aos trios, a quinta é o livro de sonatas para violino solo e baixo e a sexta obra, os doze Concertos Grossos.

A minha obra favorita dele é o Concerto Grosso n.º 8 Op. 6, também conhecido como o "Concerto de Natal". É de uma vivacidade incrível, sendo impossível não ser contagiado por ela. Coloco aqui o segundo movimento, meu preferido, Allegro. Aproveitem!

http://www.youtube.com/watch?v=RSAQF9TE6dY&feature=related