Os homens dizem que Cristo está morto, mas põem sentinelas em Seu túmulo. Dizem que Ele é inofensivo enquanto criança, contudo Herodes manda os seus soldados matar a Criança indefesa. A verdade é que eles odeiam porque creem - não com a fé dos redimidos, mas com a fé dos condenados.

Archbishop Fulton J. Sheen

Milagres Eucarísticos: Milagre de Roma

O Milagre a seguir ocorreu na Igreja de Santa Pudenciana, em Roma, onde fica o altar da capela Caetani. O texto é a tradução do original em espanhol publicado no calendário 2012 da FSSPX- Distrito da América do Sul.

Nos degraus do altar da Capela Caetani, construída pela família Caetani, se pode apreciar a marca e a mancha do Sangue impressas por uma Hóstia que caiu das mãos de um sacerdote enquanto celebrava a Missa no ano de 1610. Sentindo fortes dúvidas sobre a Presença Real de Jesus nas espécies consagradas, ele consagrou a Hóstia, que logo caiu de suas mãos. Ao tocar o solo, a Hóstia deixou sua marca gravada, que ainda hoje se pode ver.

Milagres Eucarísticos: Milagre de Faverney, França

Este Milagre, ocorrido na vigília da festa de Pentecostes em 1608, tem a Partícula milagrosa conservada até nossos dias. O texto é a tradução do original em espanhol do calendário 2012 da FSSPX - Distrito da América do Sul.

Na vigília da festa de Pentecostes do ano de 1608, os monges de Faverney decidiram expor o Santíssimo Sacramento para a adoração pública. Durante a noite, irrompeu um grande incêndio que destruiu o altar e os paramentos. A Custódia com a Hóstia permaneceu intacta. Ela foi encontrada depois de alguns dias, suspensa no ar. 

Um novo altar foi preparado sobre o que havia sido queimado e, ali, se celebrou a Santa Missa. No momento da elevação da Hóstia, a Custódia começou a descer lentamente até pousar sobre o altar.

A Partícula milagrosa se conserva até nossos dias e é venerada todo ano por numerosos peregrinos.

Inspiração em outros séculos

Encontrei uma imagem muito interessante que mostra as mudanças nas roupas femininas entre o século XVIII e o início do século XX. Para quem gosta de inspirar-se em outras épocas...

(Clique para vê-la aumentada)

Selecionei depois algumas ideias para hoje, inspiradas em outras épocas. Dependendo da ocasião, muitas características de peças antigas podem ser aproveitadas nas de hoje. Geralmente em festas pode-se ousar mais e se aproximar dos originais. No entanto, é bom sempre ter em mente que estamos, queira ou não, no século XXI e devemos fugir de se tornar uma caricatura anacrônica!

Inspiração Séc. XVIII

Dourado, rendas, babados, exagero de ornamentos são características do barroco que devem ser utilizadas preferivelmente em eventos noturnos, como festas, por deixar o visual bem carregado. Para evitar o excesso de informação, é melhor escolher acessórios, maquiagem e cabelo mais discretos.

Inspiração Séc. XIX

São várias as influências deste período. Cintura marcada, mangas tipo balão, fitas e decote quadrado são características do início desse século fáceis de serem assimiladas, com equilíbrio, em roupas para nosso dia a dia. Já aquelas que evocam o estilo vitoriano, como golas altas, camisas bem fechadas e babados tornam nossas roupas mais formais e são bem vindas no inverno.

Inspiração Séc. XX

A nossa proximidade com esse século torna-o mais fácil de ser revisitado por nossas roupas. Tecidos com estampas atuais podem dar uma cara atualizada a modelagens antigas. Os modelos dos anos 1920 são mais brincalhões, enquanto os dos anos próximos às Guerras são mais sóbrios.

Salve Maria!

Enfim, noivos!

Como sempre, o meu final de ano foi bastante agitado, o que atrapalhou bastante a frequência das minhas postagens. Mas, no fim de novembro, uma novidade a mais surgiu para me deixar ainda mais atarefada. Com a graça de Deus, no dia 24 de novembro, festa de S. João da Cruz, eu e meu noivo prometemos diante do altar a contrair matrimônio dentro do tempo combinado e assim que as condições permitirem. Quanta alegria essa nova fase nos traz! E quantas obrigações também!

Nosso noivado

É claro que nós já nos preparávamos para isso. Sim, desde o começo nós falávamos abertamente em casamento, pois sabíamos que o fim de um namoro católico era este. É engraçado porque, quando fui pedida em casamento, não foi surpresa nenhuma para mim. Não fiquei "Oh meu Deus, VOCÊ quer se casar comigo???!!!", como aquelas reações que vemos em filmes na Internet. Eu já sabia que nós queríamos nos casar e fazer a promessa do noivado publicamente. Isso era tão óbvio! A surpresa que tive foi em relação ao momento. Não sabia o dia nem a circunstância em que isso ocorreria e, isso sim, foi uma deliciosa surpresa! Mas o curioso é que os casais modernos não tocam no assunto casamento de forma alguma, para evitar a tão famosa “pressão”. É o medo do relacionamento sério, do comprometimento.

Lembro-me de uma vez, no início do namoro, em uma conversa pelo MSN, que eu e o Fer conversávamos num tom bem feliz sobre os nomes de crianças que nós gostávamos. E ficamos tão felizes de saber que muitos eram coincidentes! Contei isso toda alegre para uma amiga minha e ela ficou boquiaberta: "Mas vocês já estão falando em casamento e filhos???!!!". Foi aí que percebi o quão sem sentido são os relacionamentos dos jovens hoje em dia. O namoro tornou-se um período de diversão com uma companhia agradável, e não uma preparação para algo bem mais sério. É claro que, quando o tempo começa deixar à mostra os defeitos que cada um possui, esses relacionamentos perdem a única coisa que os sustentam e terminam.  

Outra amiga minha me disse que esperava “juntar as escovas de dente” com o namorado por um tempo antes de se casar, para ver se dava tudo certo mesmo entre eles. Quão desconcertada fiquei na hora e, infelizmente, acredito que não consegui dar uma boa resposta para aquela jovem naquele momento. Ela tinha medo de que algo pudesse dar errado, afinal, os relacionamentos modernos devem ser... perfeitos! Na primeira dificuldade ou briga, um desiste e cai fora. O relacionamento moderno precisa ser agradável, dar prazer, ir de acordo com a MINHA vontade. Porém, a verdade é que ninguém é perfeito: todos nós temos nossos defeitos e temperamentos. E não é só isso, mas também quantas dificuldades externas surgem para atrapalhar-nos! Meu namoro, e hoje noivado, com certeza me trouxe muitos momentos felizes e maravilhosos, porém muitas vezes tive de aprender a realizar sacrifícios dos mais diversos tipos. E eu jamais teria conseguido isso se não fosse pela graça de Deus.

Ahhh...eu que fiz nosso bolo! =)

Nenhuma dessas minhas amigas considerou o casamento como um Sacramento. Nenhuma delas pensou nas graças que recebemos nesse novo estado de vida. É tão triste dizer isso, mas provavelmente nenhuma delas deve ter relacionado Deus com o assunto Casamento. Por isso não suportam a ideia de sacrifício, de compromisso eterno ou a finalidade de se ter filhos.

Mais triste e mais pesado para mim ainda foi perceber que até mesmo pessoas da minha família pensam assim...

Mas, o que fazer diante disso tudo? Bem, eu enfim fiquei noiva e espero servir de exemplo para essas pessoas refletirem. Espero me preparar intensamente para meu casamento, através da oração, do estudo e de muito trabalho. Tenho muito ainda para melhorar e isso é bem difícil. As responsabilidades já começaram a surgir e só tendem a aumentar. E o demônio não perde a oportunidade para nos afastar desse fim tão nobre, lançando em nossos caminhos tentações, como o desânimo e o desespero. Mais do que nunca eu e meu noivo estamos percebendo a necessidade da oração em nosso relacionamento. Tenho confiança em Deus que, com a oração e os Sacramentos, nós poderemos cumprir a promessa que fizemos. Peço a todos que puderem para também rezarem por nós.

Sara e Tobias, por Felix Schadow.

Salve Maria!

Ídolos

Eu não deveria estar escrevendo aqui, pois tenho muitos afazeres da faculdade para terminar neste final de semestre. Mas ontem aconteceu uma coisa que me fez meditar e que não poderia deixar de registrar aqui.

A soprano Renée Fleming

Ontem à noite fui assistir a um recital de uma cantora americana que gosto muito, Renée Fleming. Ao final da apresentação, ela foi para o hall do teatro e distribuiu autógrafos, como uma verdadeira prima donna. Como é de costume, fiquei observando a reação das pessoas. Umas estavam visivelmente emocionadas, outras agitadas, outras nem tanto. Vi pessoas na fila combinando o que falariam para ela, como agiriam na frente dela. Eu mesma fiquei meio nervosa ao falar com ela, tão boa no que faz e tão importante. Todos lá estavam bem vestidos, todos tinham se preparado para aquela noite com alguém tão famoso e especial. 

 Mais tarde, já em casa, naquele momento em que você deita na cama e tudo o que você passou durante o dia começa a ser processado em sua mente, me lembrei das apresentações nos teatros no século XIX. As grandes disputas entre atrizes e seus seguidores, como a entre lagruístas e chartonistas (respectivamente, admiradores da soprano italiana Emília La Grua e da mezzo francesa Anne Charton). Depois, lembrei dos fãs de hoje em dia, aficionados por atrizes, atores, cantores, personagens de livros, esportes e até zumbis... Enfim, pensei durante um bom tempo sobre a reação humana diante do objeto de admiração, muitas vezes de gosto extremamente questionável...

Anne Charton e Emília La Grua

Mas não é isso que eu quero destacar. O que me chamou a atenção foi outra coisa. Comecei a pensar que todos esses ídolos, sejam eles pessoas, zumbis, animais ou livros, são coisas do mundo, portanto passageiras. Mas mesmo assim, muitos se devotam a isso com uma determinação que não é vista para outros assuntos. Entre eles, o mais importante, o das coisas do Alto. Sim, as pessoas se preparam para estar diante de um ídolo, vestem-se bem, demonstram adoração, mas para coisas ou pessoas. Criaturas que um dia voltarão a ser pó. Enquanto, muitas vezes, ignoram que o Criador de todo o Universo é o único que merece tanta atenção. Não é que respeitar uma pessoa por um bom trabalho ou admirar uma obra bem feita seja algo errado. É óbvio que não. O problema é o exagero, temperado por uma emoção desenfreada, que cega a inteligência. Aquele fanatismo doentio e irracional.  

E como ficamos diante de Deus? Será que dou a Ele minha adoração e gratidão diariamente? Por que vou vestida à missa da mesma forma que me visto no dia a dia? Porque não me arrumar e ficar o mais digna possível para ir ao encontro do meu Senhor? Será que preparo bem minha alma para recebê-lo no Santíssimo Sacramento? Estou consciente da importância infinita do sacramento que recebo?  Será que minha postura é adequada diante do Rei dos reis? 

Vejamos o quão maravilhoso é o amor de Deus para conosco. Embora pobres pecadores, Ele está presente em todos os sacrários do mundo, esperando nossa visita. Ele se dá inteiramente a nós em cada Missa, o Santo Sacrifício, com toda Sua importância, grandeza e esplendor. Enquanto os astros desse mundo demoram meses ou anos para fazerem shows perto de nós, Nosso Senhor quis estar junto de nós diariamente. Ele quer que sejamos íntimos Dele, que O conheçamos para que O amemos e assim salvemos nossas almas. Não é magnífico tudo isso? Como não adorá-Lo? Como poder esquecê-Lo? Como substituí-Lo por criaturas, por objetos efêmeros e negligenciar a vida Eterna ao lado do Amor dos amores?

Salve Maria!

Irmãs Franciscanas da Adoração Perpétua, EUA

Irmãs Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua, EUA

Irmãs Clarissas da Adoração Perpétua, Irlanda

Casulo

Tecendo sonhos, abrigo-me em meu casulo

Aguardo a metamorfose.

Tempo vem, tempo vai

E eu fico.

Preparo, reparo...e espero.

Cíntia