sexta-feira, 4 de novembro de 2011

(nada doce) Novembro...

O mês mal começou, mas já me sinto obrigada a deixar as postagens do blog de lado para me dedicar aos deveres do final do ano letivo. Tudo voltará ao normal em dezembro, se Deus quiser!



Em união de orações,
E.M. Cíntia

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Customização: rápido e fácil!

Encontrei um site bem interessante, com dicas fáceis para adaptar o guarda-roupa ou dar mais personalidade às suas peças. Em um guarda-roupa modesto, é bem provável que uma moça precise de um casaquinho curto para cobrir os braços na missa, sem passar calor nos dias muito quentes. Ou transformar uma blusa decotada em uma que proteja mais o colo. (Clique nas legendas para abrir a página.)

Como fazer um casaquinho em 15 minutos


Como disfarçar um decote com renda
Nem todas as ideias do site são modestas. O próprio decote acima deveria estar com outro tecido ou com a renda dupla para não ter tanta transparência e proteger o busto de fato. Por isso, não deixe de fazer as adaptações necessárias.

Para quem acabou de começar a buscar por roupas modestas e não sabe como dizer adeus às calças jeans, uma alternativa prática e barata é transformar sua calça em uma saia. É preciso ter muita cautela com isso. Primeiro porque essa peça deverá ser apenas uma adaptação temporária, ou seja, ela está longe do ideal e servirá apenas para um momento de transição. Segundo, a escolha do tecido deverá ser bem feita, para não deixar o visual pesado. No caso, o site ensina a fazer uma saia longa. Porém, acredito que uma saia com um palmo aberto abaixo dos joelhos é mais aceitável visualmente.

Faça da sua calça jeans uma saia longa
Em outro site, o link http://mariahmadalena.blogspot.com/search?q=saia+jeans, encontramos um tutorial mais detalhado de como transformar uma calça em saia. (Não se esqueça de fazer as adaptações para deixar sua peça modesta).


Gostaram? Então mãos à obra!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dividindo o guarda-chuva...

Encontrei por acaso uma ideia excelente: guarda-chuva para casais ou o dualbrella.

Quando dividimos um guarda-chuva, sempre ficamos meio molhados. Um empurra mais pro lado do outro para que o amado não se molhe e, por fim, os dois acabam ficando desprotegidos...rsrs.


Mas é claro: dividir um guarda-chuva tem também suas vantagens.






quinta-feira, 13 de outubro de 2011

10ª Formação do MJCB: A Virgem Maria: suas aparições e mensagens


 Entre os dias 11 e 15 de Novembro de 2011 o Movimento da Juventude Católica do Brasil (MJCB) promoverá sua 10ª Formação. Haverá diversas conferências, momentos de lazer e confraternização entre jovens católicos de vários lugares do país e, claro, a Santa Missa, que será celebrada todos os dias.

O evento será realizado na chácara Rosa Mística, em Mogi das Cruzes-São Paulo. As palestras terão como tema central A Virgem Maria e serão ministradas por padres de excelente formação.  Conheça os palestrantes e suas conferências:


Para se inscrever, entre em contato pelo e-mail: contato@fsspx.com.br 
O valor das inscrições é de R$120 e as vagas são limitadas.
Informe-se quanto ao transporte até a Chácara no momento da inscrição.  

Para conhecer o MJCB, visite o site: http://www.mjcb.com.br/
Para ver fotos de outras formações, clique aqui.

Não deixe de participar!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Só acaba quando termina

Outro dia conversava com uma amiga católica sobre os vários artistas e estudiosos que já passaram por este mundo e eram admiráveis pela sua genialidade, mas que foram seduzidos pelos males mundanos ou por ideologias tortas. É muito triste pensar que tantas mentes brilhantes possam ter tido suas almas perdidas por todo o sempre. Algumas até chegaram bem perto da Verdade, mas ainda havia um véu que as impedia de vê-La. Às vezes, até notamos casos semelhantes entre nossos professores, do colégio ou da faculdade. Alguns deles destacam-se por serem empenhados em seus estudos, de forma séria e quase imparcial, mas ainda assim não conseguem se desvencilhar de muitos erros.

Gustavo Corção
Não podemos nos esquecer porém de que houve também aqueles que conseguiram abrir os olhos e desembaçar suas vistas. Os mais lembrados são os queridos G. K. Chesterton, J. R. R. Tolkien e Gustavo Corção. O último, aliás, travou amizades com inúmeros intelectuais brasileiros de peso, embora com orientações ideológicas diversas, e recebeu deles admiração e respeito. O trecho a seguir é de sua autoria e é um exemplo a ser meditado. Nele, Corção relata seu último encontro com o escritor Oswald de Andrade, o qual estava muito enfermo e ciente de que o dia de sua morte estava próximo.

"Vi-o pela última vez no Hospital das Clínicas de São Paulo. Depois de uma emocionante aventura, em que me parecida estar atravessando a cortina de ferro com passaportes falsos, consegui entrar na fortaleza das clínicas paulistas e graças à intervenção de um moço que... mas isto é outra história — cheguei ao quarto letra tal, número tanto, onde o velho modernista se refazia de recente e difícil operação na cabeça. 

Magro, envelhecido, estava quase irreconhecível. O turbante manchado de sangue, que lhe envolvia a cabeça, tapando o olho direito, dava ao esquerdo uma redobrada ferocidade de pirata da Ilha do Tesouro. Quando entrei, a admirável Antonieta Alkmin atava-lhe ao pescoço um enorme guardanapo, e apressava-se a servir um prato de canjica cheio até a beira, que ele reclamava com rugidos de impaciência.

Quem é você? Gritou vendo-me entrar. Pregou em mim o olho disponível sem conseguir decifrar minha identidade na penumbra do quarto. Antonieta disse-lhe quem era, e logo o olho duro e metálico revestiu-se de uma doçura de hortênsia. Abraçamo-nos. Entre duas colheradas sorvidas vorazmente perguntava-me se estava escrevendo outro livro e interessava-se por meus projetos. Devorava a canjica, e devorava-me a mim, com a mesma grande fome, com a mesma grande boca aberta para a vida e para o mundo. Antonieta, a excelente e compassiva Antonieta, fazia-me agora por trás dele, sinais misteriosos. Apontava com insistência para a própria blusa e depois para o companheiro coroado de sangue. Entendi afinal que devia olhar para o peito de Oswald, e descobri então meia dúzia de santinhos pregados no seu pijama. Ali estavam as medalhas de nosso bravo corsário, as condecorações de suas últimas façanhas. Notando uma delas, uma humilde medalhinha milagrosa de alumínio, pedi à Virgem Santíssima que tomasse conta daquele filho voraz e que lhe ensinasse aquela passagem de seu cântico — esurientes implevit bonis¹ — que é um compêndio de filosofia antropofágica do céu. "

O Globo, em 4 de novembro de 1971
¹"Encheu de bens os famintos" (Lc 1, 53) 
(Leia o texto integral: Encontros com Oswald de Andrade - http://www.permanencia.org.br/drupal/node/438
  
Por mais que nos afastemos da graça de Deus, Sua misericórdia para com o pecador arrependido é infinita. Para nos salvar, Nosso Senhor desceu até as profundezas dos infernos. Assim, peçamos ardentemente a Ele, por intermédio de Maria Santíssima, pela conversão dos pecadores e pelas aflitas almas do purgatório, pois até o último suspiro, há a esperança do arrependimento final. 

Pátio com Coração de Jesus - Tarsila do Amaral

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Para fazer agora: Brigadeirão da Mãe da Fran (no microondas!)

Esta é a segunda receita que posto e, coincidentemente, é um doce de chocolate...rs

Outro dia, na faculdade, minha amiga Francine causou o maior furor com uma delícia gastronômica que sua mãe tinha preparado: o seu "pudim de chocolate", o conhecido brigadeirão. O bom dessa receita é que é rápido de se fazer, além de ser uma sobremesa que agrada a todos. (Quem escreveu a receita- em itálico- foi a Fran, diga-se de passagem...rs)


Ingredientes:
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de creme de leite
  • 3 ovos
  • 1 xícara (De mãe! Bem cheia!) de chocolate - o dos Padres... o negão.... o Nestlé... O chocolate.... Le Noir.... The Choco. 

Bata tudo no liquidificador até ficar homogêneo. Coloque em uma forma, aquelas redondas com o furo no meio, untada e cozinhe em banho-maria por 40 minutos (no fogão, em fogo baixo, ou no forno, a 180ºC).


Mudança minha: quis fazer no microondas, por ser mais prático. É só usar uma forma que possa ser levada ao micro, também untada. Deixe assar por 15 minutos, sem interromper, em potência média. Importante: ao término do tempo, NÃO abra a porta do micro imediatamente. Espere pelo menos 5 minutos. Depois, desenforme - cuidado ao usar pratos rasos demais, pois ele forma uma caldinha na parte de baixo, e pode vazar.

Você pode servi-lo quente, como uma espécie de "petit gateau" (dica da Fran: "Quentinho, com sorvete de creme e chantilly, fica um horror!), ou então colocar na geladeira e servir mais tarde. Se quiser inovar e fugir da tradicional cobertura de granulado e cerejas, utilize morangos, coco ralado, calda de frutas, confeitos... Tudo fica delicioso com isso!!


Espero que gostem!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Qual heroína dos livros de Jane Austen é você?

Quando eu tinha uns doze anos, eu amava responder testes de revista ou de internet. Eram sempre perguntas previsíveis, algo bem bobinho, mas gostava muito de me entreter com isso na época. Os da revista Recreio - nossa, eu amava essa revista!- eram os que eu mais gostava. Tinha desde "Que tipo de animal seria você?" a "Com que personagem de desenho animado você se parece?".

Bem, visitando o blog de uma amiga dos EUA, achei um quiz muito bonitinho, realizado pelo site Emma Adaptations. Respondendo às questões (em inglês), o site mostra-lhe qual das heroínas dos livros de Jane Austen é a mais parecida com sua personalidade.

Quer saber qual foi o meu resultado? Pois bem...

Emma Thompson, como Elinor Dashwood.

"Você é Elinor Dashwood de Razão e Sensibilidade! Você é uma pessoa prática, prudente e discreta. Embora você seja tremendamente sensível, permite que sua cabeça a governe. Porém você tem um lado emocional profundo, que poucas pessoas veem com frequência." 



Agora é sua vez: com qual das heroínas da Jane Austen você se parece?
Clique na imagem acima e faça o teste!
  ...

Mais de Elinor Dashwood   
Hattie Morahan, minha Elinor preferida.
Inspire-se em Elinor Dashwood!
Boneca de Elinor, em porcelana, da coleção Damas de Época.
Elinor e Edward Ferrars, cavalheiro de caráter irrepreensível.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Inspiração Vintage...

É difícil, mas às vezes encontramos ideias boas em revistas de moda. Pela internet, acabei encontrando um lindo ensaio, na revista Teen Vogue de agosto, cheio de romantismo e inspirado em décadas passadas. Além disso, a decoração está linda, repleta de flores belíssimas! Embora as duas primeiras peças precisem ter o decote diminuído para ficarem perfeitas, é para encher os olhos com tanta beleza e usar como ideia na hora de comprar ou mandar fazer suas próximas roupas!  =)









 









 Lindo, não é mesmo? 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"To be or not to be a feminist?" A escolha é sua.

É muito comum, principalmente entre os grupos feministas, o uso de uma camiseta com os dizeres This is what a feminist looks like ("É com isto que uma feminista se parece"). Bem, vejamos alguns exemplos de pessoas que usam essas camisetas...




Ao ver isso, uma moça americana (Lizzy) que pensa diferente disso resolveu criar outras imagens para mostrar seu ponto de vista.Vejam agora com o que uma anti-feminista se parece...









E então, qual a sua escolha?
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"Dai-me uma alavanca, um ponto de apoio, que levantarei o mundo de seus eixos"

Santa Teresinha aos 8 anos.
Uma das maiores provações que passamos nos dias de hoje, com tantos afazeres que temos em tão pouco tempo, é encontrar um momento propício para a oração. Às vezes tento fazer minhas orações no metrô, pela manhã, mas é tão fácil distrair-me! Pessoas conversando, música alta nos celulares, o entra e sai de pessoas. Tudo em uma velocidade perturbadora, que dificulta muito nossa concentração em nossas preces.

É difícil mesmo conseguir encontrar pequenos momentos de paz durante nosso dia. Por isso, os padres aconselham muito que em situações como essas, em que não temos tempo ou ambiente para uma oração mais longa, façamos as pequenas jaculatórias. Apesar de serem breves, quantas graças podemos receber ao rezá-las! Se tivermos bons livros de piedade (geralmente os antigos, antes dos anos 60) podemos ver ao lado dessas orações os dias de indulgências que estas propiciam.

No último de seus manuscritos autobiográficos, que foram reunidos no livro História de uma Alma, santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face fala-nos sobre a importância da oração para as conquistas de grandes santos. Para soerguermos o mundo, isto é, chegarmos à santidade, basta segundo ela usar como ponto de apoio Nosso Senhor e, como alavanca, a oração:

Como santa Madalena, conserva-se indubitavelmente aos pés de Jesus, a escutar-lhe a palavra doce e ardente. Parecendo não dar nada, dá muito mais do que Marta, a qual se atormentava com muitas coisas, e queria que a irmã a imitasse. Não são as ocupações de Marta que Jesus censura. A tais ocupações, sua divina Mãe humilde se sujeitou toda a sua vida, pois tinha que preparar as refeições para a Sagrada Família. Queria apenas corrigir a inquietação de sua ardorosa hospedeira.

Santa Teresinha enferma. Restava pouco para seu retorno à Pátria Celeste.
Isto foi compreendido por todos os Santos, de modo mais particular, talvez, pelos que encheram o universo com a luminosidade da doutrina evangélica. Não foi na oração que os santos Paulo, Agostinho, João da Cruz, Tomás de Aquino, Francisco, Domingos, e tantos outros ilustres amigos de Deus hauriram a ciência divina, que arrebata os maiores gênios? Disse um sábio: "Dai-me uma alavanca, um ponto de apoio, que levantarei o mundo de seus eixos". O que Arquimedes não pôde alcançar, porque sua solicitação não se dirigia a Deus e se colocava num ponto de vista material, obtiveram-no os Santos em toda sua plenitude. Como ponto de apoio, deu-lhes o Todo-poderoso a SI MESMO, E SÓ A SI MESMO; como alavanca: a oração, que incandesce com o fogo do amor, e foi desta maneira que soergueram o mundo. Assim é que os Santos ainda militantes o soerguem, e os Santos vindouros o soerguerão, e até o fim do mundo.

Nunca leu História de uma alma? Baixe-o AQUI.


A serena expressão de Santa Teresinha morta.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"Roma, toda a cristandade o mundo espera em ti!"




Sábado passado, dia 13, fui à segunda Peregrinação da Tradição a Aparecida. Novamente (veja a do ano passado) caminhamos alguns quilômetros pela estrada para professar publicamente nossa fé e honrar Maria Santíssima. Em especial, neste ano, nossos sacrifícios e orações voltaram-se à mensagem de Fátima e ao pedido de consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria.

No fim do dia, já em Aparecida, uma missa solene foi celebrada. E, no rico sermão, o padre deixou clara a necessidade primeira da conversão da Roma modernista, para que assim pudesse ocorrer a conversão da Rússia.

É triste chegar à conclusão de que Roma deixou de ser a Roma que sempre foi, que já não é mais a mesma. E isso é muito grave, pois a influência da romanidade na liturgia, na espiritualidade e na teologia católica é incontestável. Logo, se Roma está doente, toda Igreja adoece. Porém, ao invés de cisma, essa afirmação mostra o amor necessário do católico à Roma, ao Papa, e à Igreja de sempre.

Em uma conferência dada aos seminaristas de Ecône, em janeiro de 1979, Dom Lefebvre esclarece:

Não se deve, pelo fato de existir enfermos ao nosso redor, na Igreja, pela autoridade estar enferma, dizer que esta autoridade já não exista. Apesar de estar enferma, precisamente por isso, temos que tentar mostrar o remédio, e tentar fazer algum bem. Esta foi a atitude daqueles que, na Igreja, ao longo da história, resistiram a Roma, ao Papa, aos bispos, às heresias que se sucederam na Igreja, que se difundiram na Igreja, através da Igreja. (...)Queremos professar nossa fé. Queremos agir de tal forma, que a gente se prepare para receber a graça do batismo ou da abjuração de seus erros. Por isso vou a Roma. (...)Então diz-se: “Vossa Excelência não deveria ir a Roma. Não deveria ir a Roma porque não são nada, e portanto, não tem que visitá-los”. Mas, o que é isto? “Não são nada. Nada”. É inimaginável! Não. Em todo caso, não é o espírito dessa casa. Não é o espírito da Fraternidade.  
 
 Assim, nestes tempos de crise, nós católicos somos obrigados a guardar a romanidade de sempre da Igreja, sem cismas, mas não aceitando novas doutrinas. Isso é amar a Deus, é amar Sua Igreja, é amar o Santo Padre.

Nas notas complementares de seu último livro, A Vida Espiritual segundo São Tomás de Aquino, Dom Lefebvre explica também "a escolha providencial de Roma como cátedra de Pedro e os benefícios dessa escolha para o corpo místico de N. S. Jesus Cristo". Segundo ele, é inegável o fato da influência romana na Igreja ser providencial. Em Sua sabedoria infinita, Deus preparou Roma para se tornar a cátedra de Pedro e o centro de irradiação do Evangelho.

A Romanidade não é uma palavra vã. A língua latina é um exemplo importante. Ela levou a expressão da fé e do culto católico até os confins do mundo. E os povos convertidos eram firmes em, nessa língua, cantar sua fé, símbolo real da unidade da fé católica. Os cismas e as heresias começaram frequentemente por uma ruptura com a Romanidade, ruptura com a liturgia romana, com o latim, com a teologia dos Padres e dos teólogos latinos e romanos.


É esta força da fé católica, enraizada na Romanidade, que a Maçonaria quis fazer desaparecer ocupando os Estados Pontificais e encerrando a Roma católica na cidade do Vaticano. Esta ocupação de Roma pelos maçons, permitiu a infiltração do modernismo na Igreja e a destruição da Roma católica pelos clérigos e os Papas modernistas, que se apressaram em destruir todo vestígio de Romanidade: a língua latina, a liturgia romana.

(...) tenhamos gosto em examinar como os caminhos da Providência e da Sabedoria divina passam por Roma e concluiremos que não se pode ser católico sem ser romano. Isto se aplica também aos católicos que não têm a língua latina nem a liturgia romana; se permanecem católicos é porque permanecem romanos.(...) Também nós devemos guardar esta Tradição romana querida por Nosso Senhor, como Ele quis que nós tivéssemos Maria Santíssima por Mãe.

Assim, apesar de todo o contexto desolador em que vivemos, não podemos deixar de rezar pela Santa Igreja, pelo Santo Padre e por Roma, para que sejam verdadeiramente fiéis à Sagrada Doutrina transmitida por Nosso Senhor. Como leigos, essa não é somente nossa única ação possível, mas é também nosso dever. E, em meio aos horrores que vivemos em nosso país, como a proliferação das seitas protestantes e da legalização da união civil de pessoas do mesmo sexo, depositemos também nossas súplicas pelo Brasil a Nossa Senhora Aparecida, para que nosso país reencontre sua alma católica.



quarta-feira, 20 de julho de 2011

Beatrix Potter: inspiração bucólica em plena Londres vitoriana

Beatrix Potter em sua fazenda:  Hill Top
Poucas pessoas já ouviram falar sobre Beatrix Potter. Não, não é alguma personagem dos livros de J.K. Rowling. Beatrix é a autora, e também a desenhista, das famosas histórias do Peter Rabbit (Pedro Coelho, em português), cujo desenho animado passava nas tardes da TV Cultura na década de 90, lembram-se?

Primeira edição do livro The Tale of Peter Rabbit, 1902

Beatrix nasceu em Londres, em 1866, em plena era vitoriana. Nascida em uma família da alta burguesia inglesa, Miss Potter teve uma boa educação e passava as férias de verão em diversas propriedades no campo. Além do mais, por ser uma mocinha introvertida e solitária, era nos seus bichinhos de estimação que a menina encontrava companhia. Assim, desde cedo ela tomou gosto por observar a natureza e, aos nove anos, ela já fazia seus primeiros desenhos de animaizinhos.

Beatrix aos 15 anos de idade

  Bem, desde criança eu era fascinada por aquele desenho. Pelas historinhas fofas e pelas paisagens belíssimas do interior da Inglaterra vitoriana. Ah, os vídeos abaixo mostram algumas das minhas cenas favoritas! Como eu sonhava, desde criança, só usar essas roupas antigas e saber escrever com uma bela pena. E ter um coelhinho fofinho assim!





De uma pureza e singeleza incríveis, seus desenhos, em sua maioria aquarelas, agradam crianças e adultos de todos os tempos. Como essa leveza e capricho faltam hoje nos desenhos infantis! São todos tão agressivos e mal acabados! Por isso, os livros de Beatrix Potter são indispensáveis nas bibliotecas de quem aprecia a literatura infantil.

Qual desses você acha mais apropriado para uma criança? 

Ren & Stimpy, exemplo de desenho animado atual

Jemima Puddle - Duck, personagem de B. Potter
Beatrix começou sua carreira modestamente, ilustrando cartões de Natal e outras ocasiões especiais. Apenas em 1902  The Tale of Peter Rabbit foi publicado, com ilustrações coloridas, pela Frederick Warne & Co. Tão grande fora o sucesso desse conto que, no ano seguinte, outros de seus livrinhos foram publicados. Tal fato foi repetindo-se durante vários anos, totalizando vinte e três publicações. Além de escritora, Potter foi também uma figura importante no movimento de preservação do campo na Inglaterra, o qual estava ameaçado pelo crescimento industrial.

Beatrix em sua velhice. A artista faleceu em 1943, aos 77 anos.

O filme Miss Potter, de 2006, com Renée Zellweger no papel principal, busca mostrar um pouco da vida pessoal de Beatrix, marcada por várias dificuldades. Entretanto, a peça cinematográfica ressalta excessivamente uma visão feminista da artista e tal parcialidade deve ser vista com cautela. Mesmo assim, o filme é muito gracioso e merece ser assistido.

A atriz Renée Zellweger como Miss Potter (2006)

Para quem se interessar mais pela obra de Beatrix Potter, sugiro uma visita ao site http://www.peterrabbit.com/home.asp . Em inglês, o site oferece material para professores, receitas, ilustrações, cartões, jogos, loja de produtos, livros eletrônicos, artigos especiais para bebês, entre outras fofurices e curiosidades.  

Ah, vale lembrar que A história do Pedro Coelho já foi publicada aqui no Brasil, em 2009 (infelizmente, por uma editora esotérica) :



Para terminar, mais algumas ilustrações dos contos de Beatrix Potter:

In: The Tale of Benjamin Bunny

In: The Tale of Peter Rabbit

In: The Tale of Jemima Puddle-Duck
In: The Tale of Squirrel Nutkin

In: The Tale of Pigling Bland