sexta-feira, 19 de novembro de 2010

1ª Peregrinação Nacional da Tradição a Aparecida (Parte I)

Ainda estava escuro e fazia frio, o que seria perfeitamente tentador a nos fazer voltar para a cama se não fosse a Bela Senhora por quem íamos fazer tudo aquilo. Após um café da manhã reforçado e de nos vestirmos adequadamente (nada de sapatinhos fofos ou tecidos delicados...era dia de tênis e saia jeans mesmo! rs), fomos para o priorado, em São Paulo. Encontramos com pessoas de diversas cidades de São Paulo e até gente do Mato Grosso. Saímos por volta das 5 horas da manhã. Não demorou muito para que, logo depois da bênção do padre, todos caíssem no sono e assim ficarem até chegarmos em Pindamonhangaba, na igreja de S. Benedito. Quando descemos do ônibus, já estava claro, mas muito nublado e chuvoso. Entramos na igreja e nos encontramos com o grupo que havia saído do RJ. Não eram apenas cariocas que vieram, mas também pessoas de MG e do ES. 



A igrejinha era bonita por fora, mas por dentro...lamentável. O sacrário, encrustado dentro de uma coluna escura, é um dos mais feios que já vi. Dava até vontade de tirar Nosso Senhor dali... Mas enfim, lotamos a igreja, aguardando o padre dar a bênção para iniciarmos a peregrinação. Pe. Ernesto ressaltou a importância de fazer aquela peregrinação e seus sacrifícios oferecendo-os pelo aumento e santificação dos sacerdotes. Depois, abençoou-nos e seguimos para a rua, cantando. Começava a 1ª Peregrinação da Tradição à Aparecida!


Igreja de São Benedito, Pindamonhangaba.


Saída da igreja e início da Peregrinação.


Nossa Mãezinha havia nos dado um presente. Quando saímos da igreja, a chuva já tinha cessado e pudemos prosseguir com um clima agradável, apesar das espessas nuvens no céu. Pe. Daniel Maret iniciou o rosário e a meditação de seus mistérios. As Ave-Marias foram cantadas, assim como o Gloria Patri. No começo e no final da fila de procissão havia padres para a Confissão. Quantas graças obtivemos nesses 20 km!

 As reações das pessoas que nos viram foram as mais diversas. Enquanto cães latiam, meio assustados ao presenciarem um grupo tão grande (cerca de 120 pessoas) e sonoro, moradores saiam de suas casas para assistirem à procissão, assim como as crianças, curiosas. Na estrada, motoristas buzinavam e acenavam, saudando a procissão. Homens a cavalo, ao verem a imagem da Virgem Aparecida no andor, os estandartes, padres de batina e aquelas pessoas rezando e cantando, tiravam o chapéu , dando boas-vindas aos romeiros. Até mesmo o maquinista de um trem de carga buzinou e acenou para nós! Que coisa boa!


Jovens do MJCB com seus estandartes.


Crianças, jovens e suas famílias unidos em oração.


A procissão passa pela rodovia, amparada pelos carros de apoio.


Apesar do modernismo e do sincretismo religioso terem distorcido a devoção à Mãe Aparecida, é inegável a comoção e a influência que a mesma exerce na grande maioria dos brasileiros. É triste pensar que tal devoção tem se dado, ultimamente, apenas através do campo emocional e não acompanhada da razão, equilíbrio característico de uma verdadeira e salutar devoção. Contudo, essa enraizada devoção mariana, encontrada até nos católicos afastados da Igreja, nos dá esperança. Só Nossa Senhora Aparecida, nesse momento tão difícil para o Brasil, pode fazer desta a Terra de Santa Cruz.
Por volta do meio-dia, recebemos um aviso de D. Lourenço...



[CONTINUA(...)]

3 comentários:

  1. aff, posta logo!!! kkkkkkkkkkkkk

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  2. rsrs..calma, calma. Já disse q meus estudos estão me tirando todo o tempo...

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  3. Salve Maria!! gostei muito dos artigos sobre a peregrinação!!!!

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