Se há uma coisa que me deixa profundamente triste é ver um casal sem filhos. Por que as pessoas se casam? Porque se amam. E qual é o fruto desse amor? São os filhos. Ora, nada mais óbvio e natural que um casamento em que haja amor, haja também filhos. E não é de estranhar que a ausência deles seja algo anormal. Sim, anormal. Não é esse o natural. Assim como não é natural que um filho morra antes de seus pais e tal fato cause certo impacto no piscicológico comum, não é natural não ter filhos e isso é de causar grande surpresa aos outros.
Com certeza é uma grande pena encontrar casais que não puderam ter filhos por vias naturais. Mas sabemos que os desígnios de Deus são misteriosos e devemos aceitá-los conforme Sua vontade. E é por isso mesmo que impedir a concepção é algo tão incabível. Como impedir a ação livre de Deus em nossas vidas? Como negar o fruto de um amor, negar um presente que vem das próprias mãos do Criador? Isso é lamentável, pois impedir que se forme uma nova vida é também impedir que a Graça de Deus seja dada a uma outra alma, por meio do sacramento do batismo. Ora, isso seria o mesmo que limitar o alcance da Graça de Deus. Que ousadia, que arrogância! Como pode o ser humano querer ser tão dono de si mesmo, sendo que nada, absolutamente nada, lhe pertence? Querer ser dono de seu destino, completo autor de sua história, único responsável por suas ações...quanta soberba! Que cheiro horrível de liberalismo, iluminismo e todo o lixo herdado da Revolução Francesa...
Os erros espalhados demoniacamente pelo feminismo estão cada vez mais enraizados na mentalidade moderna. Segundo dados de uma pesquisa feita pela Síntese de Indicadores Sociais do IBGE em setembro do ano anterior, o número de casais sem filhos no Brasil praticamente dobrou de 1997 (997mil) para 2007 (1,94 milhão). Essa tendência nova de "família" são chamados de dinks (double income and no kids-dupla renda e nenhum filho). São casais que dão total privilégio a carreira e ao lazer, ou seja, trocam as fraldas pelas malas: viajam bastante, tem um alto padrão de vida e, às vezes, adotam como seus bebês o cachorro ou o gato da casa. Segundo a socióloga da Unicamp, Elisabete Dória Bilac, o casamento com filhos deixou de ser um padrão obrigatório.
Se já é doloroso o fato de algumas mulheres terem a necessidade de trabalhar para complementar a renda da casa, imagine hoje que as mulheres pensam em montar uma carreira. Não, a mulher não é incapaz de montar uma carreira de sucesso em seu trabalho, pelo contrário, ela tem sim inteligência e capacidade para isso. Mas não é esse seu papel. Uma casa precisa de uma figura feminina presente constantemente. O papel da mulher é o de esposa, mãe e administradora do lar. Sua essência, sua sensibilidade e todos os outros aspectos de sua natureza são direcionados para isso. "(...)"A maternidade é a função que absorve por inteiro a mulher, marca as menores particularidades de sua vida física, intelectual e sentimental"(A.D. Sertillanges, Féminisme et christianisme). Isso não quer dizer que a maternidade seja a única orientação suscetível de ser tomada pela mulher. Como qualquer ser humano, ela pode tornar filósofo, mecânico ou lutador de boxe caso tenha vontade! Isso, porém, não será inerente à feminilidade como tal. Só encontrará seu completo desenvolvimento e realizará as tendências profundas e inconscientes do seu ser pela maternidade. Confirmando esta antecipação, vemos que se pode atribuir a maioria dos casos de pscicopatologia feminina à ausência ou realização incompleta e malograda da maternidade. (Charbonneau, Noivado)"
Por isso, a mulher não deve colocar em primeiro plano sua carreira, já que isso não lhe compete. O homem é que detém a função de chefe e provedor do lar, conforme fica explícito na epístola de São Paulo aos Efésios. A natureza do homem é direcionada para isso. Ele tem força e liderança inerentes para ser responsável pelos filhos e pela mulher. Não significa que a mulher seja diminuída ou reduzida ao papel de escrava por estar submetida ao marido, como ocorre nos clãs muçulmanos. Essa obediência se dá por amor e é altamente dignificante à mulher. Afinal, a força do homem não serve para oprimir sua esposa, mas para lhe dar suporte, lhe proteger e fazer do casamento uma parceria. Portanto, o homem também tem inúmeras obrigações em relação a sua esposa, como também diz São Paulo: "Maridos, amai vossas mulheres como também Cristo amou a Igreja e por ela se entregou..."
Assim, tanto o feminismo como o machismo são linhas de pensamento reprováveis. A mulher não é menos inteligente ou menos digna que o homem. Não é escrava de seu esposo. Mas sim parceira, fazendo do casamento uma troca de virtudes, uma amizade elevada em que um ajuda o outro. Lembrando que o amor só é saudável e plenamente feliz quando está firmado nas bases da Lei de Deus e seu objetivo é a maior glória de Deus. Afinal, os esposos iniciam seu pequeno amor na terra para levarem-no à vida eterna.
Para que a misericórdia de Deus exerça-se com maior largueza na terra, uma nova alma é criada e, através do santo batismo, recebe a Graça divina. O matrimônio foi o meio utilizado por Deus para que haja a perpetuação da vida. Dessa maneira, o significado do matrimônio é totalmente modificado ao se evitar ter filhos. Lembremos que os filhos não pertencem aos pais, mas a Deus, que lhos empresta para que recebam uma boa criação, tornando-os aptos a um dia glorificarem Nosso Senhor nos céus. Ao evitar que essas vidas sejam criadas, nega-se essa tarefa a Deus. E quem somos nós para agirmos assim? Apenas vermes ingratos, orgulhosos, confiantes demais em si próprios e incrédulos na divina providência.
É claro que é extremamente exaustivo conciliar uma casa, filhos, um emprego e o marido. A dupla jornada é uma tarefa por demais pesada que as mulheres se auto infligem hoje, sendo extremamente prejudicial para ela mesma. Isso gera stress e frustrações, pois nada consegue ser feito direito: quando um lado vai bem, o outro vai mal. Só a sensibilidade feminina que pode criar um ambiente agradável e harmonioso em um lar e exercer com louvor o papel da educadora principal dos filhos que tem a mulher. Isso não significa que a mulher deva só ficar em casa trancafiada, mas que a casa tem sim uma necessidade grande e inegável da presença e ação feminina.
Mas muitas mulheres hoje estão escolhendo abrir mão de algo que é seu dever natural para se dedicarem por completo à carreira. E o pior, com a aprovação de seus esposos. Sim, o homem deixa de ser homem e a mulher deixa de ser mulher. Há uma confusão de papéis e a missão inicial que Deus instituiu para cada sexo é negligenciada. Que futuro triste terão esses casais que negam os presentes de Deus... Que vida solitária e incompleta! Que sensação de que faltou cumprir alguma coisa. Até quem opta pela vida religiosa sacia essa necessidade de maternidade e paternidade que há em cada ser humano. De forma diferente, claro, adotando filhos espirituais. Não adianta dizer que um gato ou cachorro supre essa necessidade. Duvido que o gato ou cachorro desse casal que só vive para si vai ampará-los na velhice...
O que me fez refletir sobre tudo isso? A horrorosa história que ilustra a capa da revista Veja São Paulo dessa semana (edição- 28/10/2009): o casal Angelita e Joaquim Gama, cirurgiões que se casaram, decidiram não ter filhos e chegaram juntos ao ápice da carreira. Ambos com salários incríveis, prêmios acadêmicos e reconhecimento da comunidade médica pelo brilhante trabalho que exercem. Só que nada disso leva à vida eterna... E nem animais de estimação ou plantinhas eles tem. Quer algo mais deprimente que isso? Está bem. Aqui está a afirmação da Dra. Angelina: "Na época, quem se tornava mãe tinha de interromper a carreira. Não estava disposta a isso e não me arrependo."
Errar e ainda por cima aprovar o erro é triste demais.
Só nos resta rezar e educar as gerações futuras de pais para que não caiam nos erros da modernidade.
Com certeza é uma grande pena encontrar casais que não puderam ter filhos por vias naturais. Mas sabemos que os desígnios de Deus são misteriosos e devemos aceitá-los conforme Sua vontade. E é por isso mesmo que impedir a concepção é algo tão incabível. Como impedir a ação livre de Deus em nossas vidas? Como negar o fruto de um amor, negar um presente que vem das próprias mãos do Criador? Isso é lamentável, pois impedir que se forme uma nova vida é também impedir que a Graça de Deus seja dada a uma outra alma, por meio do sacramento do batismo. Ora, isso seria o mesmo que limitar o alcance da Graça de Deus. Que ousadia, que arrogância! Como pode o ser humano querer ser tão dono de si mesmo, sendo que nada, absolutamente nada, lhe pertence? Querer ser dono de seu destino, completo autor de sua história, único responsável por suas ações...quanta soberba! Que cheiro horrível de liberalismo, iluminismo e todo o lixo herdado da Revolução Francesa...
Os erros espalhados demoniacamente pelo feminismo estão cada vez mais enraizados na mentalidade moderna. Segundo dados de uma pesquisa feita pela Síntese de Indicadores Sociais do IBGE em setembro do ano anterior, o número de casais sem filhos no Brasil praticamente dobrou de 1997 (997mil) para 2007 (1,94 milhão). Essa tendência nova de "família" são chamados de dinks (double income and no kids-dupla renda e nenhum filho). São casais que dão total privilégio a carreira e ao lazer, ou seja, trocam as fraldas pelas malas: viajam bastante, tem um alto padrão de vida e, às vezes, adotam como seus bebês o cachorro ou o gato da casa. Segundo a socióloga da Unicamp, Elisabete Dória Bilac, o casamento com filhos deixou de ser um padrão obrigatório.
Se já é doloroso o fato de algumas mulheres terem a necessidade de trabalhar para complementar a renda da casa, imagine hoje que as mulheres pensam em montar uma carreira. Não, a mulher não é incapaz de montar uma carreira de sucesso em seu trabalho, pelo contrário, ela tem sim inteligência e capacidade para isso. Mas não é esse seu papel. Uma casa precisa de uma figura feminina presente constantemente. O papel da mulher é o de esposa, mãe e administradora do lar. Sua essência, sua sensibilidade e todos os outros aspectos de sua natureza são direcionados para isso. "(...)"A maternidade é a função que absorve por inteiro a mulher, marca as menores particularidades de sua vida física, intelectual e sentimental"(A.D. Sertillanges, Féminisme et christianisme). Isso não quer dizer que a maternidade seja a única orientação suscetível de ser tomada pela mulher. Como qualquer ser humano, ela pode tornar filósofo, mecânico ou lutador de boxe caso tenha vontade! Isso, porém, não será inerente à feminilidade como tal. Só encontrará seu completo desenvolvimento e realizará as tendências profundas e inconscientes do seu ser pela maternidade. Confirmando esta antecipação, vemos que se pode atribuir a maioria dos casos de pscicopatologia feminina à ausência ou realização incompleta e malograda da maternidade. (Charbonneau, Noivado)"
Por isso, a mulher não deve colocar em primeiro plano sua carreira, já que isso não lhe compete. O homem é que detém a função de chefe e provedor do lar, conforme fica explícito na epístola de São Paulo aos Efésios. A natureza do homem é direcionada para isso. Ele tem força e liderança inerentes para ser responsável pelos filhos e pela mulher. Não significa que a mulher seja diminuída ou reduzida ao papel de escrava por estar submetida ao marido, como ocorre nos clãs muçulmanos. Essa obediência se dá por amor e é altamente dignificante à mulher. Afinal, a força do homem não serve para oprimir sua esposa, mas para lhe dar suporte, lhe proteger e fazer do casamento uma parceria. Portanto, o homem também tem inúmeras obrigações em relação a sua esposa, como também diz São Paulo: "Maridos, amai vossas mulheres como também Cristo amou a Igreja e por ela se entregou..."
Assim, tanto o feminismo como o machismo são linhas de pensamento reprováveis. A mulher não é menos inteligente ou menos digna que o homem. Não é escrava de seu esposo. Mas sim parceira, fazendo do casamento uma troca de virtudes, uma amizade elevada em que um ajuda o outro. Lembrando que o amor só é saudável e plenamente feliz quando está firmado nas bases da Lei de Deus e seu objetivo é a maior glória de Deus. Afinal, os esposos iniciam seu pequeno amor na terra para levarem-no à vida eterna.
Para que a misericórdia de Deus exerça-se com maior largueza na terra, uma nova alma é criada e, através do santo batismo, recebe a Graça divina. O matrimônio foi o meio utilizado por Deus para que haja a perpetuação da vida. Dessa maneira, o significado do matrimônio é totalmente modificado ao se evitar ter filhos. Lembremos que os filhos não pertencem aos pais, mas a Deus, que lhos empresta para que recebam uma boa criação, tornando-os aptos a um dia glorificarem Nosso Senhor nos céus. Ao evitar que essas vidas sejam criadas, nega-se essa tarefa a Deus. E quem somos nós para agirmos assim? Apenas vermes ingratos, orgulhosos, confiantes demais em si próprios e incrédulos na divina providência.
É claro que é extremamente exaustivo conciliar uma casa, filhos, um emprego e o marido. A dupla jornada é uma tarefa por demais pesada que as mulheres se auto infligem hoje, sendo extremamente prejudicial para ela mesma. Isso gera stress e frustrações, pois nada consegue ser feito direito: quando um lado vai bem, o outro vai mal. Só a sensibilidade feminina que pode criar um ambiente agradável e harmonioso em um lar e exercer com louvor o papel da educadora principal dos filhos que tem a mulher. Isso não significa que a mulher deva só ficar em casa trancafiada, mas que a casa tem sim uma necessidade grande e inegável da presença e ação feminina.
Mas muitas mulheres hoje estão escolhendo abrir mão de algo que é seu dever natural para se dedicarem por completo à carreira. E o pior, com a aprovação de seus esposos. Sim, o homem deixa de ser homem e a mulher deixa de ser mulher. Há uma confusão de papéis e a missão inicial que Deus instituiu para cada sexo é negligenciada. Que futuro triste terão esses casais que negam os presentes de Deus... Que vida solitária e incompleta! Que sensação de que faltou cumprir alguma coisa. Até quem opta pela vida religiosa sacia essa necessidade de maternidade e paternidade que há em cada ser humano. De forma diferente, claro, adotando filhos espirituais. Não adianta dizer que um gato ou cachorro supre essa necessidade. Duvido que o gato ou cachorro desse casal que só vive para si vai ampará-los na velhice...
O que me fez refletir sobre tudo isso? A horrorosa história que ilustra a capa da revista Veja São Paulo dessa semana (edição- 28/10/2009): o casal Angelita e Joaquim Gama, cirurgiões que se casaram, decidiram não ter filhos e chegaram juntos ao ápice da carreira. Ambos com salários incríveis, prêmios acadêmicos e reconhecimento da comunidade médica pelo brilhante trabalho que exercem. Só que nada disso leva à vida eterna... E nem animais de estimação ou plantinhas eles tem. Quer algo mais deprimente que isso? Está bem. Aqui está a afirmação da Dra. Angelina: "Na época, quem se tornava mãe tinha de interromper a carreira. Não estava disposta a isso e não me arrependo."
Errar e ainda por cima aprovar o erro é triste demais.
Só nos resta rezar e educar as gerações futuras de pais para que não caiam nos erros da modernidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário