Todo o texto a seguir foi traduzido do original em espanhol dos calendários 2012 da FSSPX, do distrito da América do Sul.
Custódia em que estão expostas as relíquias do Milagre |
Na igreja de São Francisco, uma gravação em mármore do século XVII descreve este Milagre Eucarístico ocorrido em Lanciano no ano de 750: "um monge sacerdote duvidava da Presença Real do Corpo do Senhor na Hóstia consagrada. Enquanto celebrava a Missa e dizia as palavras da consagração, viu que a Hóstia se convertia em carne e o vinho em sangue. Tudo foi mostrado aos presentes."
Em 1970, o Doutor Eduardo Linoli apresentou os resultados de um estudo científico, muito detalhado, da relíquia do prodígio ocorrido doze séculos atrás. Eis aqui as conclusões:
- A "carne milagrosa" é verdadeiramente carne constituída de tecido muscular estriado do miocardio.
- A análise do "sangue milagroso" mostra que é verdadeiro sangue.
- O estudo imunológico manifesta que a carne e o sangue são certamente humanos e pertencem ao mesmo grupo sanguíneo, AB.
- As proteínas que estão contidas no sangue correspondem às do sangue normal e fresco.
- Não se revelaram rastros de infiltrações de sais ou substâncias conservantes utilizadas antigamente para as mumificações.
Em 1973, o Conselho Superior da Organização Mundial da Saúde nomeou uma comissão científica com o fim de verificar as conclusões de Linoli. Se realizaram quinhentos exames em quinze meses. As investigações foram as mesmas que fizera o professor Linoli, agregando algumas novas:
- Com maior precisão, se afirmou que os fragmentos do milagre de Lanciano não poderiam ser tecidos mumificados.
- Acerca da natureza do fragmento de carne, declarou-se que se trata de um tecido vivo porque responde a todas as reações clínicas próprias dos seres vivos. A carne e o sangue do milagre de Lanciano aparecem como recentemente extraídas de um corpo vivo.
Na redação final das investigações feitas pela Comissão Médica da OMS e da ONU, publicadas em dezembro de 1976 em Nova York e Genebra, declarou-se que a ciência, consciente de seus limites, se detém ante a impossibilidade de dar uma explicação.
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