Nos meses de calor, os brasileiros voltam-se quase que completamente para um lugar em especial: a praia. Dotado de belezas naturais exuberantes, o Brasil tem com certeza um dos mais lindos litorais do planeta. O sol forte, a água limpa (pelo menos em sua origem), a diversidade da fauna e flora... várias são as maravilhas da Criação com a qual nossa pátria foi presenteada. Contudo, essas belezas foram sendo inundadas progressivamente pela imodéstia.
Longe de ser um fenômeno brasileiro, o uso de roupas de banho imodestas é um fato que ocorre em todo o mundo, com algumas variações de intensidade. Ora, as praias são frequentadas por banhistas há séculos. Porém, não houve nunca modas de praia tão imodestas como as de hoje, com exceção de alguns povos primitivos ou pagãos. Assim, é impossível alguém não se perguntar o porquê de só a partir do século XX, com algumas exceções, como já foi dito anteriormente, o gênero humano se despir ao frequentar praias e outros divertimentos públicos.
Os trajes de banho não devem ser nada mais do que roupas mais confortáveis para aliviar o calor e permitir uma maior liberdade de movimentos, sem alterar em nada a modéstia. Ou seja, nada precisa ser mais curto ou mais aberto do que uma roupa convencional. Claro, tomemos como roupa convencional as vestes modestas do dia a dia, e não as ditadas pela moda atual.
Assim, não adianta ir à praia usando um maiô apertado, mesmo que tenha "perninhas mais compridas". O corpo estará em evidência, ferindo à dignidade pessoal e o respeito do próximo, o qual não deve ser obrigado a avistar as formas de outra pessoa e ferir seu pudor.
As determinações do Ministério do Interior de Portugal, nos anos 40 do século XX, quanto ao uso do vestuário balnear são interessantes e mostram como, na época, o Estado ainda pretendia “zelar pela moralidade pública e tomar todas as providências no sentido de evitar a corrupção dos costumes”. Segundo essa regulamentação, as senhoras eram obrigadas a vestir um fato completo com saiote fechado, composto por um calção interior de corte direito que se ajustava à perna, e a frente do fato devia cobrir a parte anterior do tronco não podendo o decote ser exagerado; os homens tinham que usar um fato inteiro, com um calção de corte direito justo à perna e com a frente do fato a cobrir a parte anterior do corpo. Não era permitido o uso de fatos que se tornassem imorais pela sua transparência ou pela excessiva elasticidade do tecido.
Ao fim da década de 40, a revolução cultural que o mundo sofreria já se anunciava, principalmente através da música, do cinema, da literatura e da moda. O biquíni e outras modas escandalosas surgiam e seu uso era incentivado por esses veículos de comunicação. Hoje, vivemos a intensificação desse processo revolucionário e "libertador". As praias são ambientes impossíveis de se manter a pureza. Não adianta dizer que "a maldade está nos olhos de quem a vê". As roupas imodestas, que mostram exageradamente o corpo ou acentuam sua forma, são sempre impróprias e potenciais causadoras de pecado, para quem usa tais vestes ou para quem está ao redor de quem as usa.
Resta-nos, portanto, em dias tão confusos como os de hoje, evitar frequentar as praias, os clubes, os balneários e outros locais nos quais é certo que se encontrará pessoas vestindo-se inapropriadamente. Fugir dessas situações nem sempre é fácil. Muitas vezes entramos em choque com a família ou amigos, que já estão habituados com os costumes modernos e não compreendem (ou não querem compreender) a situação. Também ficar sem a refrescância de um banho de mar ou de um mergulho de piscina pode pesar nessa decisão. Mas são sacrifícios necessários diante do atual estado da sociedade e dos seus costumes corrompidos. Além do mais, frequentar apenas piscinas particulares e ir às praias em épocas de menor movimento pode ser uma alternativa.
Tenhamos em mente as palavras do Papa Pio XII: “Agora muitas meninas não veem nada de mal em seguir certos estilos desavergonhados como fazem muitas ovelhas. Seguramente se ruborizariam se tão só pudessem adivinhar as impressões que fazem e os sentimentos que evocam naqueles que as olham.”
E não nos esqueçamos também do que disse Nossa Senhora, em Fátima, à Jacinta:
“Mais almas vão ao inferno por pecados da carne que por qualquer outra razão”; “Se introduzirão certas modas que ofenderão gravemente a meu Filho”.
E o que Jacinta nos disse: “As pessoas que servem a Deus não deveriam seguir as modas. A Igreja não tem modas; Nosso Senhor é sempre o mesmo”.
(Ao longo do post, as imagens mostram trajes de banho modestos de diversas épocas, contrastando completamente com os que vemos hoje.)
Parabéns por ter sido escolhida para receber o SÊLO TROFEU "BLOG CRISTÃO 2011". Confira e pegue o selo no meu blog: http://escritorajuliana.blogspot.com/
ResponderExcluirDeus sempre lhe abençõe!
Excelente postagem!
ResponderExcluirMuito boa! Procurei fotos assim pro meu 'modéstia masculina'e nao encontrei.
Parabéns pelo blog!
Salve Maria!
Excelente postagem!
ResponderExcluir